Estudos no Sermão do Monte, de David Martyn Lloyd-Jones (Editora Fiel), é um clássico! Encontre aqui resumo, resenha, pdf, frases, descontos e ofertas do livro e eBook do livro, bem como o texto de Mateus na Bíblia com as beatitudes e o sermão da montanha.

Autor: David Martyn Lloyd-Jones

Martyn Lloyd-Jones

David Martyn Lloyd-Jones (1899 – 1981), teólogo protestante, possivelmente um dos maiores pregadores da história da Igreja, ocupou o púlpito da Capela de Westminster, em Londres, por mais de 30 anos. Pregador veterano, Dr. Lloyd-Jones foi bastante influente no movimento evangélico britânico do século XX.

Livro Estudos no Sermão do Monte

Livro Estudos no Sermão do Monte de D. Martyn Lloyd-Jones

Estudos no Sermão do Monte, Lloyd-Jones toca o coração do leitor da mesma forma que um cirurgião cardíaco faz: dramática e precisa. Sua análise penetrante do texto bíblico e ricas aplicações, permitem-nos refletir com seriedade acerca das elevadas demandas da vida cristã. Na ocasião do lançamento deste livro, foi comentado a seu respeito tratar-se de a mais profunda sondagem do coração de todas as exposições do Sermão do Monte já publicadas no século XX.

Agora, mais de 25 anos após o seu lançamento em português, esta obra que já se tornou um clássico, continua cativando o coração do leitor, levando-o a considerar a beleza e a profundidade das palavras do Senhor Jesus Cristo registradas em Mateus 5, 6 e 7. O Sermão do Monte, conforme diz Lloyd-Jones, não é um código de ética ou moral; é, antes, uma descrição do que o cristão deve ser. A análise cuidadosa que Dr. Lloyd-Jones faz do texto bíblico, bem como suas ricas aplicações, permitem-nos refletir com muita seriedade acerca das elevadas exigências da vida cristã.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. 875 p. | 16×23 cm, capa dura | ISBN – capa dura: 9788581324036; eBook: 978858133268 | Título original: Studies in the sermon on the mount

Recomendações a Estudos no Sermão do Monte

Estudos no Sermão do Monte - Augustus Nicodemus

“São muitos os livros sobre o Sermão do Monte, mas esta obra de Martyn Lloyd-Jones merece ser classificada entre as melhores que já foram escritas. Essas mensagens tratam o significado do texto bíblico com muita seriedade, esquadrinhando seriamente o coração humano e indo de encontro às mais profundas necessidades da humanidade.”

Southwestern Journal of Theology

“Um dos mais importantes estudos em Mateus 5-7 já impressos! Lloyd-Jones fala de modo franco e persuasivo. Ele é leal à Palavra de Deus e oferece fortes argumentos em favor do Evangelho e da esperança cristã. A leitura deste livro haverá de trazer uma ampla compreensão e amor para com o Sermão do Monte.”

Revista Eternity

“Este é um dos melhores escritos de Lloyd-Jones. Seus Estudos no Sermão do Monte arrebatarão sua alma.”

Restoration Review

Resumo e resenha (review) do livro Estudos no Sermão do Monte

Estudos no Sermão do Monte é um livro escrito por D. Martyn Lloyd-Jones, um ministro e teólogo galês. Neste livro, Lloyd-Jones fornece um estudo detalhado e aprofundado do Sermão do Monte de Jesus, conforme registrado no Evangelho de Mateus no Novo Testamento.

Lloyd-Jones começa estabelecendo o contexto do Sermão do Monte e explicando sua importância na vida e ensinamentos de Jesus. Ele então prossegue examinando cada seção do sermão em detalhes, fornecendo comentários e observações sobre o significado e aplicação dos diversos ensinamentos e exortações contidos nele.

Ao longo do livro, Lloyd-Jones enfatiza a natureza radical dos ensinamentos de Jesus e o poder transformador que eles podem ter em nossas vidas se estivermos dispostos a abraçá-los plenamente. Ele também destaca a importância de viver uma vida totalmente comprometida em seguir a Jesus e viver de acordo com Seus ensinamentos, em vez de apenas assentir intelectualmente a eles.

No geral, Estudos no Sermão do Monte é um exame aprofundado e provocante dos ensinamentos de Jesus no Sermão do Monte e sua relevância para nossas vidas hoje. É uma valiosa fonte de referência para aqueles que buscam um entendimento mais profundo dessas importantes passagens da Bíblia.

Sermão do monte - Martin Lloyd Jones - Review Palavras em Chamas

Citações e frases de Estudos no Sermão do Monte

Sermão do Monte, Lloyd-Jones, edições antigas
Edições antigas

[…] faz parte essencial do Evangelho o fato que a convicção de pecado sempre deve anteceder a conversão; o Evangelho de Cristo condena ao pecador antes de libertá-lo.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 53.

Sim, olhe para Jesus Cristo; e quanto mais você fixar nEle os olhos, tanto mais você se sentirá nulo em si mesmo, e tanto mais “humilde de espírito” você se tornará.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 66.

Precisamos ser humildes de espírito, antes de começarmos a ser cheios do Espírito Santo.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 70.

O crente não é uma pessoa superficial sob hipótese alguma; pelo contrário, é alguém fundamentalmente sério, e fundamentalmente feliz. Como você deve estar percebendo, a alegria do crente consiste em um júbilo santo, e a felicidade do crente consiste em uma bem-aventurança séria. Nada existe no crente que se pareça com alguma aparência superficial de felicidade ou alegria! Não e não; antes, o crente usufrui de uma alegria solene, de uma alegria santa, de uma felicidade séria. Isso posto, embora grave, sóbrio e sério, o crente jamais mostra ser uma pessoa indiferente para com os seus semelhantes.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 79.

A terrível e trágica falácia que tem sido propalada durante estes últimos cem anos é a ideia que todas as dificuldades dos homens se devem ao seu meio ambiente, e que para mudar o homem tudo quanto se tem que fazer é modificar o seu meio ambiente. Isso constitui uma trágica mentira. Pois tal ideia negligencia o fato que foi no paraíso que o homem caiu no pecado.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 146.

Cada indivíduo se vê diante, tão somente, de dois caminhos, e, se ele não se encontra no caminho estreito e apertado, então é que ele já se encontra no caminho largo e espaçoso.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. p. 736.

Se cremos que Jesus de Nazaré é o unigênito Filho de Deus, e que Ele veio a este mundo e se deixou crucificar no Calvário, tendo morrido pelos nossos pecados, para em seguida ressuscitar, a fim de justificar-nos, de dar-nos vida nova e de preparar-nos para o céu – se realmente confiamos nessas realidades – então só nos resta chegar a uma dedução inevitável, a saber, que Ele tem direito à totalidade de nossas vidas, sem qualquer limitação.

LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no Sermão do Monte. 2ª ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017. 800.

Outros livros sobre o Sermão do Monte (Montanha)

O Sermão do Monte é um discurso famoso pronunciado por Jesus Cristo no Evangelho de Mateus. Ele contém muitos ensinamentos importantes e é amplamente estudado em várias tradições cristãs. Abaixo seguem outros livros para você aprofundar seus estudos.

Sermões de Spurgeon Sobre o Sermão do Monte

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As Bem-aventuranças

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Lendo o Sermão do Monte com John Stott

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O Sermão do Monte

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Beatitudes

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O Sermão do monte

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Sobre o Sermão do Senhor na Montanha

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Patrística

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Estudos no Sermão do Monte

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The Sermon on the Mount and Human Flourishing

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Exalting Jesus in the Sermon on the Mount

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Our Good Crisis

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Hero of Heroes

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As Bem-Aventuranças

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As Beatitudes

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The Sermon on the Mount

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Sermão do Monte

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Texto bíblico completo: Mateus 5.1–7.29 — O Sermão do Monte (da Montanha)

As bem-aventuranças (Lc 6:20–23)

5 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; 2 e ele passou a ensiná-los, dizendo: 

3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. 

Os discípulos, o sal da terra (Mc 9:49–50; Lc 14:34–35)

13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. 

Os discípulos, a luz do mundo

14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. 

Jesus não veio revogar a Lei, mas cumprir

17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus. 

Jesus completa o que foi dito aos antigos

Do homicídio

21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. 23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. 26 Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. 

Do adultério

27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. 

29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno. 31 Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. 32 Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério. 

Dos juramentos

33 Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; 35 nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; 36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. 

Da vingança (Lc 6:27–30)

38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; 40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. 41 Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. 42 Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. 

Do amor ao próximo (Lc 6:32–36)

43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; 45 para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. 46 Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? 48 Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. 

A prática da justiça

6 1 Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. 

Como se deve dar esmolas

2 Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. 3 Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; 4 para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 

Como se deve orar

5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais. 

A oração dominical (Lc 11:2–4)

9 Portanto, vós orareis assim: 
Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome;
10  venha o teu reino; 
faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11  o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; 
12  e perdoa-nos as nossas dívidas, 
assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; 
13  e não nos deixes cair em tentação; 
mas livra-nos do mal 

[pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! 

14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; 15 se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.

Como jejuar

16 Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, 18 com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 

Os tesouros no céu

19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; 20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; 21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 

A luz e as trevas (Lc 11:34–36)

22 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; 23 se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! 

Os dois senhores

24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 

A ansiosa solicitude pela vida (Lc 12:22–31)

25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? 26 Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? 27 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? 28 E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. 29 Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? 31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? 32 Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; 33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 

34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. 

O juízo temerário é proibido (Lc 6:37–38, 41–42)

7 1 Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. 3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão. 

Não deis o que é santo aos cães

6 Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem. 

Jesus incita a orar (Lc 11:9–13)

7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? 10 Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 11 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? 12 Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. 

As duas estradas (Lc 13:24)

13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), 14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. 

Os falsos profetas

15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. 19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. 20 Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. 

Os dois fundamentos (Lc 6:46–49)

24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. 

O fim do Sermão do Monte

28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.

 Almeida Revista e Atualizada, (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 5.1–7.29.

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