Clive Staples Lewis, mais conhecido como C. S. Lewis, foi um escritor, acadêmico e apologista cristão britânico nascido em 29 de novembro de 1898, em Belfast, na Irlanda. Ele é amplamente reconhecido como um dos mais influentes autores do século XX, especialmente por suas obras de literatura fantástica e cristã. Nesta publicação especial trazemos textos, frases e vídeos com uma biografia de Lewis, descrevendo quem foi, sua religião, conversão e família; informações sobre seus livros, publicados pela Thomas Nelson e Harper Collins; frases e citações.
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Por que ler C. S. Lewis?
Há várias razões convincentes para ler C. S. Lewis. Primeiro, suas obras oferecem uma mistura envolvente de fantasia, imaginação e profundidade intelectual. Com As Crônicas de Nárnia, ele transporta os leitores para mundos extraordinários repletos de personagens cativantes e aventuras emocionantes.
Além disso, a sua escrita possui uma dimensão teológica e filosófica significativa. Suas obras abordam questões fundamentais da existência humana, fé, moralidade e sentido da vida. Ele explora temas como livre-arbítrio, o problema do sofrimento, a natureza do bem e do mal, de uma maneira acessível e perspicaz.
Lewis também era um mestre em comunicar ideias complexas de forma clara e envolvente, como pode-se observar na obra Cristianismo Puro e Simples. Seus livros são repletos de citações inspiradoras, insights perspicazes e metáforas vívidas que provocam reflexões profundas sobre a condição humana e a busca pela verdade.
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Principais obras de C. S. Lewis
C. S. Lewis escreveu várias obras notáveis em diferentes gêneros. Aqui estão algumas de suas principais obras com uma breve descrição de cada uma:
- As Crônicas de Nárnia – Uma série de sete livros de fantasia que transporta os leitores para um mundo mágico habitado por criaturas míticas e governado por um leão sábio chamado Aslan. Cada livro retrata aventuras únicas e apresenta temas teológicos e morais profundos.
- O problema da dor – Neste livro, ele explora o dilema do sofrimento humano e busca encontrar uma resposta teológica para a existência do mal. Ele apresenta argumentos racionais e filosóficos, examinando a questão do sofrimento à luz da fé cristã.
- Cristianismo puro e simples – Uma obra seminal de apologética cristã, onde ele apresenta uma defesa intelectual do cristianismo, abordando questões fundamentais da fé, como a natureza de Deus, a pessoa de Jesus Cristo e o significado da redenção.
- Cartas de um diabo a seu aprendiz – Escrito no formato de correspondência entre um demônio experiente e seu aprendiz, este livro satírico e perspicaz explora a natureza da tentação e oferece insights sobre a batalha espiritual e a importância da fé.
- Surpreendido pela alegria – Nesta obra autobiográfica, ele narra sua jornada espiritual, desde sua infância na Irlanda até sua conversão ao cristianismo. Ele reflete sobre suas experiências pessoais e descreve a busca pela alegria e o impacto da fé em sua vida.
Essas são apenas algumas das principais obras de C. S. Lewis, que abrangem temas como teologia, filosofia, literatura e fantasia, todas marcadas pela perspicácia intelectual e pela habilidade narrativa característica do autor. Você pode ter uma amostra do que é ler este renomado autor, baixando este PDF da amostra do livro Um ano com C. S. Lewis.
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Bíblia C. S. Lewis
A leitura de trechos relevantes da obra e das histórias de C. S. Lewis ao lado da Bíblia enriquecerá a meditação diária do leitor nas Escrituras.
“O que você tem em suas mãos é o trabalho assíduo de muitos estudiosos que, com grande habilidade, reuniram centenas de coisas que Jack escreveu em “As Crônicas de Nárnia”, ensaios acadêmicos, obras de apologética cristã e até mesmo em cartas para amigos e estranhos, para nos mostrar como até mesmo os caminhos tortuosos da vida e da literatura nos levam de volta à Fonte Única e Verdadeira, a Bíblia.”
Douglas Gresham
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As Crônicas de Nárnia
As Crônicas de Nárnia é uma coleção de sete livros de fantasia escritos por C. S. Lewis. A história se passa em um mundo mágico chamado Nárnia, habitado por criaturas míticas, animais falantes e seres encantados. Cada livro narra uma aventura única, geralmente protagonizada por crianças que descobrem portais mágicos que os levam a Nárnia.
A série começa com O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, onde quatro irmãos encontram um guarda-roupa que os transporta para Nárnia, onde eles se envolvem em uma batalha épica contra a Feiticeira Branca. Em seguida, em Príncipe Caspian, os irmãos retornam a Nárnia e se juntam ao príncipe Caspian para lutar contra o usurpador do trono.
Ao longo da série, os leitores são apresentados a personagens inesquecíveis, como Aslan, o poderoso leão e figura central da narrativa, e Eustáquio, um garoto que passa por uma transformação pessoal significativa em A Viagem do Peregrino da Alvorada.
As Crônicas de Nárnia combinam aventuras emocionantes, elementos de mitologia e temas teológicos, oferecendo reflexões sobre a fé, o bem e o mal, e a natureza humana. Com sua narrativa envolvente e rica imaginação, ele criou uma série atemporal que cativa leitores de todas as idades e continua a ser apreciada como um clássico da literatura fantástica.
Qual ordem ler As Crônicas de Nárnia?
Não existe uma ordem única e definitiva para ler As Crônicas de Nárnia, pois a série pode ser apreciada tanto na ordem de publicação quanto em uma ordem cronológica dentro da história. No entanto, a ordem de publicação original é a seguinte:
- O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
- Príncipe Caspian
- A Viagem do Peregrino da Alvorada
- A Cadeira de Prata
- O Cavalo e seu Menino
- O Sobrinho do Mago
- A Última Batalha
Essa ordem de leitura segue a sequência em que os livros foram originalmente publicados pelo autor. No entanto, algumas pessoas preferem seguir uma ordem cronológica dentro da história, que seria a seguinte:
- O Sobrinho do Mago
- O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
- O Cavalo e seu Menino
- Príncipe Caspian
- A Viagem do Peregrino da Alvorada
- A Cadeira de Prata
- A Última Batalha
Essa ordem segue a sequência dos eventos dentro da história de Nárnia. A escolha da ordem de leitura fica a critério do leitor, podendo ser uma experiência igualmente satisfatória em ambas as sequências.
O quê Nárnia tem a ver com a Bíblia?
As Crônicas de Nárnia, escritas por C. S. Lewis, têm uma forte conexão com a Bíblia e apresentam muitas referências e elementos religiosos. Ele era um cristão devoto e procurou incorporar princípios e temas cristãos em suas histórias. A alegoria e simbolismo desempenham um papel central nas Crônicas de Nárnia, com personagens e eventos representando figuras bíblicas e histórias da fé cristã. Por exemplo, Aslam, o leão, é frequentemente interpretado como uma representação de Jesus Cristo, enquanto a história de redenção e sacrifício é refletida em eventos-chave da série. Além disso, a ênfase em temas como perdão, redenção, lealdade e batalha contra o mal também ecoa princípios bíblicos. As Crônicas de Nárnia oferecem uma abordagem imaginativa e cativante para explorar valores e verdades cristãs, tornando-as populares entre leitores de diferentes origens religiosas.
Confira 5 referências à Bíblia em As Crônicas de Nárnia:
- O personagem de Aslam como uma representação de Jesus Cristo: Aslam é o leão sábio e poderoso que cria, governa e redime Nárnia, sacrificando-se em favor dos outros, refletindo o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.
- O sacrifício e ressurreição de Aslam: Assim como Jesus morreu e ressuscitou, Aslam é morto injustamente na “A Última Batalha” e retorna à vida, trazendo esperança e salvação.
- A história de redenção de Edmund: No livro “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, Edmund trai seus irmãos e é resgatado do poder da Feiticeira Branca por meio do sacrifício de Aslam, refletindo o perdão e a redenção oferecidos por Jesus.
- O Jardim do Éden em “O Sobrinho do Mago”: O mundo de Charn, com seu jardim mágico e fruto proibido, lembra a história bíblica do Jardim do Éden, onde Adão e Eva viveram antes da queda.
- A criação de Nárnia: Em “O Sobrinho do Mago”, Aslam canta a criação de Nárnia, evocando a narrativa bíblica da criação do mundo por Deus. Essa criação mágica de um novo mundo ecoa a ideia da criação divina.
Biografia de C. S. Lewis
C. S. Lewis teve uma infância marcada pela perda de sua mãe quando tinha apenas dez anos de idade. Essa experiência teve um impacto profundo em sua vida e em sua escrita posterior, influenciando temas como a morte, a fé e a busca por significado. Ele foi criado na tradição da Igreja da Irlanda, mas se afastou da fé na adolescência, tornando-se um ateu convicto.
Durante seus estudos em Oxford, Lewis foi influenciado por escritores como G.K. Chesterton e J.R.R. Tolkien, que se tornaram seus amigos íntimos. Foi por meio dessas amizades que ele começou a questionar sua visão de mundo e eventualmente redescobriu sua fé cristã. Essa transformação foi fundamental em sua vida e levou-o a se tornar um dos mais conhecidos apologistas cristãos do século XX.
Além de seus trabalhos apologéticos, Lewis é amplamente conhecido por sua série de livros As Crônicas de Nárnia. A série, composta por sete livros, incluindo O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e O Cavalo e seu Menino, é uma mistura de contos de fadas, alegoria cristã e mitologia, e se tornou um clássico da literatura infantil.
Lewis também escreveu diversos outros livros, tanto de ficção quanto de não ficção, abordando temas como filosofia, teologia, literatura e ética. Entre suas obras mais conhecidas estão Cristianismo puro e simples, Cartas de um Diabo a seu Aprendiz e O problema da dor.
C. S. Lewis faleceu em 22 de novembro de 1963, em Oxford, deixando para trás um legado literário significativo e uma influência duradoura no pensamento cristão. Sua habilidade em combinar a imaginação criativa com a reflexão teológica o tornou um dos autores mais amados e respeitados do século XX, cujas obras continuam a encantar e inspirar leitores ao redor do mundo até os dias de hoje.
A conversão de C. S. Lewis
A conversão de C. S. Lewis foi um marco significativo em sua vida e influenciou profundamente seu pensamento e escrita. Lewis nasceu em uma família anglicana, mas sua fé inicialmente enfraqueceu durante sua adolescência. No entanto, sua jornada rumo à conversão começou quando ele começou a questionar suas crenças ateístas e se abriu para a possibilidade de uma realidade espiritual.
O processo de conversão de Lewis foi gradual e envolveu uma combinação de razão, experiência pessoal e influência de amigos, como J.R.R. Tolkien e G.K. Chesterton. A visão materialista, que Lewis compartilhava anteriormente, era algo que ele considerava detestável por ser uma perspectiva vazia de significado. No entanto, Tolkien desempenhou um papel crucial na conversão de Lewis. Durante uma conversa sobre mito e os Evangelhos, Tolkien apresentou argumentos a favor dos Evangelhos cristãos, baseados no amor universal pela história, que para ele possuía um caráter sacramental.
Anos antes desse encontro, Lewis já começava a ter experiências que o faziam ansiar por algo inalcançável, uma alegria que o surpreendia. Gradualmente, seu materialismo foi perdendo força. Lewis relata: “Nunca tive a experiência de buscar a Deus. Foi o inverso: ele era o caçador (ou assim me pareceu), e eu o cervo. Espreitou-me como um pele-vermelha, mirou infalivelmente e disparou”.
Lewis reconheceu a presença de Deus em sua vida e sentiu um chamado para o cristianismo. Sua conversão culminou em uma experiência profunda e emocional em setembro de 1931, quando Lewis se entregou completamente a Deus e abraçou o cristianismo.
A amizade de C. S. Lewis e J. J. R. Tolkien
A amizade entre C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien foi uma das parcerias mais notáveis e influentes na história da literatura. Eles se conheceram na Universidade de Oxford, onde compartilhavam um amor pela escrita e pela exploração de mundos imaginários.
A amizade entre Lewis e Tolkien foi fortalecida por sua paixão compartilhada pela mitologia, literatura e fé cristã. Eles se encontravam regularmente em um grupo chamado “O Clube dos Inklings”, onde compartilhavam seus escritos em progresso e discutiam assuntos acadêmicos e criativos.
Ambos os autores exerceram uma influência profunda um sobre o outro. Lewis foi fundamental na conversão de Tolkien ao cristianismo, enquanto Tolkien encorajou Lewis a desenvolver sua imaginação e explorar o gênero da fantasia em sua escrita. Através de suas amizades e discussões, eles refinaram suas ideias literárias e influenciaram suas obras.
A amizade de Lewis e Tolkien também era uma fonte de apoio e inspiração mútuos. Eles se apoiaram em momentos difíceis e compartilharam seus trabalhos em andamento, fornecendo críticas construtivas e encorajamento.
Embora tenham tido suas diferenças em relação à estética literária e abordagens filosóficas, a amizade duradoura entre Lewis e Tolkien foi marcada por um profundo respeito mútuo e uma conexão intelectual única.
A influência mútua desses dois grandes escritores é evidente em suas obras, como “As Crônicas de Nárnia”, de Lewis, e “O Senhor dos Anéis”, de Tolkien. Sua amizade continua a inspirar escritores e leitores até hoje, deixando um legado duradouro na literatura fantástica e cristã.
J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis: O dom da Amizade
Venerados por leitores do mundo inteiro, os dois maiores escritores de fantasia do século XX, J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis, venderam juntos mais de 250 milhões de exemplares de suas sagas O Senhor dos Anéis e As crônicas de Nárnia. Porém, poucas pessoas sabem que Tolkien e Lewis, muito diferentes tanto no temperamento quanto no estilo de escrita, tiveram, ao longo de quase 40 anos, uma relação conturbada, marcada por afinidades, ressentimentos e influências mútuas. Sem o encorajamento de Lewis, Tolkien jamais teria escrito O Senhor dos Anéis; por outro lado, toda a ficção de Lewis é profundamente marcada pelas ideias de Tolkien. Em O dom da amizade, o professor e jornalista inglês Colin Duriez conta a verdadeira história dessa relação de amor e ódio.
Frases de C. S. Lewis
Os milagres são uma narração em letras miúdas da mesma história que está escrita por todo o mundo em letras grandes demais para que alguns de nós leiam.
C. S. Lewis. Deus no banco dos réus. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2018.
Não há serventia nenhuma em tentar “enxergar o que está por trás” dos primeiros princípios. Se você perscrutasse tudo, então tudo seria transparente, mas um mundo totalmente transparente é um mundo invisível. “Perscrutar” todas as coisas é o mesmo que não enxergar nada.
C. S. Lewis. A abolição do homem. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2017.
Quando a dor deve ser suportada, um pouco de coragem ajuda mais do que muito conhecimento, e um pouco de simpatia humana, mais do que muita coragem, e o ínfimo traço do amor de Deus, mais do que tudo.
C. S. Lewis. O problema da dor. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2021.
“Mantenha a mente dele longe dos deveres mais elementares, direcionando-a para os mais avançados e espirituais (…) Certifique-se de que elas sejam sempre muito ‘espirituais’, que ele sempre se preocupe com o estado da alma da mãe, e nunca com o reumatismo dela. Eu já tive tamanho controle sobre alguns de meus pacientes que era possível fazê-los levantar da oração pela alma da esposa ou do filho para ir bater na esposa ou no filho reais ou mesmo insultá-los sem o menor escrúpulo. Agrave essa característica mais humana, mais útil de todas: o horror e a negligência ao óbvio”.
C. S. Lewis. Cartas de um diabo a seu aprendiz. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2017
“Tudo que não é eterno é eternamente inútil.”
“Se descubro em mim mesmo desejos que nada nesta terra podem satisfazer, a explicação mais razoável é que eu fui feito para outro mundo.”
“Eu acredito no Cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor.”
Dúvidas
Vida e família
- Quando e onde nasceu e morreu C. S. Lewis? C. S. Lewis nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, em 29 de novembro de 1898, e faleceu em Oxford, Inglaterra, em 22 de novembro de 1963.
- Quem era a família de C. S. Lewis? O pai de C. S. Lewis era Albert James Lewis, um advogado. Sua mãe era Flora Augusta Hamilton Lewis. Ele tinha um irmão mais velho chamado Warren Hamilton Lewis, com quem tinha um relacionamento próximo. Warren, conhecido como “Warnie”, também era um escritor e se tornou um grande companheiro de Lewis ao longo de sua vida.
- C. S. Lewis se casou? C. S. Lewis se casou com Joy Davidman Gresham em 1956, inicialmente por conveniência, mas o casamento evoluiu para um profundo amor. Infelizmente, a felicidade conjugal foi interrompida pela morte de Joy em 1960, devido ao câncer, deixando um impacto significativo na vida e na escrita de Lewis.
- C. S. Lewis teve filhos? Não, C. S. Lewis não teve filhos.
- Quais são os amigos mais famosos de C. S. Lewis? Alguns dos amigos mais famosos de C. S. Lewis incluem J.R.R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, e Charles Williams, escritor e membro do grupo literário chamado “Os Inklings”. Além deles, Lewis teve amizade com outros escritores, acadêmicos e figuras influentes de sua época, como Owen Barfield, Hugo Dyson, Nevill Coghill e Roger Lancelyn Green.
- C. S. Lewis e as guerras? Durante sua vida, C. S. Lewis viveu e foi afetado por períodos de guerra significativos. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele serviu no Exército Britânico e foi enviado para a Frente Ocidental, experiência que influenciou suas perspectivas sobre o sofrimento e a mortalidade. Durante a Segunda Guerra Mundial, Lewis trabalhou como professor e palestrante na Universidade de Oxford, onde a cidade foi alvo de bombardeios aéreos. Essa época turbulenta influenciou sua escrita e reflexões sobre o mal, a esperança e a fé em meio à adversidade. Seus escritos e discursos durante esse período abordaram temas relacionados à guerra, à moralidade e à esperança em meio ao caos.
- De que C. S. Lewis faleceu? C. S. Lewis faleceu de insuficiência renal.
Religião e fé
- Qual era a religião de C. S. Lewis? C. S. Lewis era um cristão e foi membro da Igreja da Inglaterra, uma denominação anglicana. Sua fé cristã teve um impacto significativo em sua vida e em sua escrita, tornando-se um tema central em muitas de suas obras. Lewis é conhecido por sua defesa do cristianismo e por suas contribuições para a apologética cristã.
- Qual era a igreja de C. S. Lewis? C. S. Lewis era membro da Igreja da Inglaterra, uma denominação anglicana.
- C. S. Lewis era evangélico? Não, C. S. Lewis não era evangélico, mas anglicano.
- C. S. Lewis era católico? Não, C. S. Lewis não era católico, mas anglicano, apesar de sua grande amizade com J. R. R. Tolkien.
- C. S. Lewis era calvinista ou arminiano? C. S. Lewis não era estritamente identificado como calvinista ou arminiano em sua teologia. “Em suas duas auto biografias, Lewis tinha um conceito de soberania muito forte, mesmo Agostinho um dos maiores defensores da graça soberana se acautelou em usar a palavra coerção com referencia à ação de Deus em nossa conversão. Ele porém, tal como Agostinho, acreditava, em algum nível, na liberdade e no arbítrio do homem.” Leia mais aqui.
Livros e obras
- Quantas obras C. S. Lewis escreveu? C. S. Lewis escreveu aproximadamente 40 obras, abrangendo uma variedade de gêneros, incluindo ficção, não ficção e poesia.
- Por que C. S. Lewis escreveu As Crônicas de Nárnia? C. S. Lewis escreveu As Crônicas de Nárnia como uma série de contos de fadas cristãos para entreter crianças e transmitir valores morais e teológicos de forma acessível e envolvente.
- Como começar a ler C. S. Lewis? Uma boa maneira de começar a ler C. S. Lewis é pelo livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, que é o primeiro volume das As Crônicas de Nárnia e uma introdução cativante ao seu estilo de escrita.
- Qual o livro mais vendido de C. S. Lewis? A editora Thomas Nelson Brasil atingiu recentemente um marco significativo, vendendo um milhão de exemplares das obras de C.S. Lewis em pouco mais de três anos. Entre os títulos mais vendidos estão Cristianismo puro e simples, com mais de 250.000 cópias vendidas, Cartas de um diabo a seu aprendiz, com 200.000 cópias, e Os quatro amores, com quase 110.000 cópias. Apenas em 2020, a editora vendeu mais de 400.000 livros do autor.
- Qual ordem ler As Crônicas de Nárnia? Não há uma ordem certa, apesar de haver a ordem cronológica da história e a ordem de publicação (confira acima).
- Quais são os 4 amores de Lewis? Os “quatro amores” de C. S. Lewis são uma categorização que ele fez para descrever diferentes formas de amor presentes nas relações humanas. São eles: amor afetivo, que envolve afeição e proximidade entre familiares e amigos íntimos; amor amizade, que se refere ao amor entre amigos baseado em camaradagem e lealdade; amor eros, que abrange o amor romântico e sensual; e amor ágape, considerado o amor mais elevado, caracterizado pela generosidade, altruísmo e busca pelo bem-estar do outro. Esses quatro amores representam diferentes aspectos das experiências humanas e têm um papel importante na compreensão da complexidade das relações interpessoais.
- Por que ler C. S. Lewis? Leia C. S. Lewis para ser cativado por suas histórias envolventes e personagens memoráveis, enquanto explora questões profundas sobre a existência humana, fé e moralidade. Sua escrita única combina imaginação, sabedoria filosófica e insights teológicos, proporcionando uma experiência de leitura enriquecedora e transformadora.